Mais do que temo o presente em vão
Torna-se, esse, em futuro vazio
Feito de presente, passado em solidão
Não temo o amor
Não mais do que temo a solidão
Que espreita, aguarda que o amor acabe
Cruel, é filha pródiga da paixão
E, se temo a paixão
Temo ainda mais a covardia
E desisto de tê-lo em meus braços
Desafio a solidão e guardo a nossa cama: vazia
Presente de paixão, passado em teus braços
Futuro de melancolia
Ingrid
03/08/05
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