Elaborando...

...Elaborando:

Meus escritos são como imagens de um caleidoscópio: pequenos fragmentos repetidos, ampliados e combinados para formar uma imagem, fechar uma gestalt.
Todos viram personagens, posso usar qualquer vivência, minha ou de outras pessoas, tudo o que me toca e pede algum sentido. Onde havia canutilhos e miçangas podemos ver flores, mandalas, imagens de abstrações variáveis.
Você pode estar refletido em algum, ou vários, momentos. Mas não se ache tanto nem tão pouco: não há lugares fixos, e você pode ser apenas dois canutilhos e uma miçanga, não a figura completa.
E por quê? Porque fechar gestalts é uma função básica do cérebro, porque escrever é um meio de elaborar vivências e transformá-las em algo que se pode ver sob várias perspectivas. Porque é meu modo de crescer, porque preciso ver algum sentido na vida. Ou simplesmente porque é possível passar horas apenas rodando um velho caleidoscópio.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Galera Freud: O Início!

 Posso entender que a vida é um eterno esforço do Ego em não se deixar espremer pela insana briga entre Id e Superego. 
Posso explicar que meu Id me deixou sarcástica nos últimos dias, que meu Superego falou horrores sobre a injustiça de Deus, do amor e da vida. Enquanto o coitado do Ego estudou, trabalhou e corrigiu provas.
Sozinho o Ego foi atender pacientes no hospital. Sobrecarregado, mas pensou que se livrara do fardo Id / Superego. Acreditou-se insano ao constatar que os cães se dividem e-xa-ta-men-te em Id e Superego: os Id estragam a mobília nova, os sapatos caros e o dia dos donos. Os Superego se escondem após o momento Id, lambem as patas ate mudarem de cor. Beagles são apenas Id, poodles apenas Superego.
E o pit bull que me avançou 3 vezes - mesmo sedado?
Id com mau humor de Superego? Superego com o Id libertado? 
Na dúvida, lembrou do ex-namorado, para quem Superego era narcisismo, Id comunicação básica e o Ego escravo: continuava fugindo dos ataques enquanto tentava estabelecer o diagnóstico de um prognóstico ruim para um caso sem tratamento!
Esse Ego é mesmo tão sem graça...

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